Efeito Lula: país reduz extrema pobreza em 40% em 2023, diz estudo
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Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades aponta ainda queda de quase 20% da taxa de desocupação. Concentração de renda segue como desafio no país
Com Lula de volta à Presidência da República, os índices de extrema pobreza e desigualdade no Brasil sofreram reduções significativas. De acordo com relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades, divulgado na terça-feira (27), em 2023, o país registrou uma queda significativa de 40% na população em situação de extrema pobreza, um marco importante após anos de retrocessos nas políticas sociais dos governos Temer e Bolsonaro, culminando com a volta do país ao Mapa da Fome.
Os dados do levantamento destacam a eficácia do governo Lula no combate à fome e à miséria. Logo no início do mandato, Lula retomou políticas públicas como o novo Bolsa Família e promoveu o aumento real do salário mínimo após anos sem reajuste. As duas políticas públicas, somadas a outras medidas de fomento à economia, resultaram em uma melhora imediata da qualidade de vida da base da pirâmide brasileira.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil (MDS), Wellington Dias, comemorou a redução da extrema pobreza no Brasil.
“Divulgado hoje mais um estudo que aponta queda significativa da pobreza extrema no Brasil. Dessa vez, o Observatório Brasileiro das Desigualdades. O mais importante é a queda dos extremos da pobreza, redução em todas as regiões do Brasil. As mulheres negras, que são uma grande maioria de extrema pobreza, caíram para 45,2%. Isso mostra que não estamos no caminho certo. Cada vez mais tirando o Brasil da fome, mas também tirando da extrema pobreza, da pobreza, e, com isso, fazer o país crescer e melhorar a vida do povo brasileiro”, destacou Dias.
Políticas sociais
A queda na taxa de extrema pobreza foi acompanhada por uma redução de quase 20% na desocupação, além de um ganho real de 8,3% no rendimento médio dos trabalhadores e trabalhadoras.
O retorno do Bolsa Família e o aumento real do salário mínimo tiveram um impacto direto na vida de milhões de brasileiros e brasileiras, especialmente entre as mulheres negras, que são historicamente as mais vulneráveis.
Ao jornal Valor Econômico, o coordenador do Fórum das Centrais Sindicais e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, ligado à Presidência da República, Clemente Ganz, ressalta que “os indicadores de 2023 mostram um impacto positivo na direção da mobilidade social ou sobre a incidência de algumas políticas públicas”.
Ele também destaca a importância da recuperação das políticas sociais e econômicas que, após um período de desmonte, voltaram a ganhar relevância no cenário nacional.